Evento teve como objetivo disseminar o Pacto Brasil pela Integridade Empresarial. Sefaz é uma das instituições que apoiam a iniciativa.
Os desafios e soluções para a adoção de medidas de integridade no setor de negócios da Bahia foram discutidos em evento promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU) em Salvador. A Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba) é uma das instituições apoiadoras do Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, iniciativa da CGU para incentivar entre as empresas o compromisso com a integridade e a transparência. Durante o evento, realizado na última sexta-feira (23), a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) e o Sebrae/BA também anunciaram o ingresso como novos apoiadores institucionais do Pacto Brasil.
O encontro “Pacto Brasil na Bahia: Fomentando a Integridade no Ambiente de Negócios” foi organizado pela Superintendência Regional da CGU no estado e reuniu especialistas no tema. Participaram o ministro da CGU Vinícius Marques de Carvalho, o secretário de Integridade Privada, Marcelo Pontes, o superintendente da CGU na Bahia, Romualdo dos Santos, além de representantes de instituições parceiras.
A Sefaz-Ba foi representada pelo auditor Geral do Estado, Luís Augusto Rocha, que destacou de que forma o engajamento conjunto dos setores público e privado pode contribuir na construção de uma sociedade verdadeiramente ética e íntegra. “Essa articulação fortalece a governança pública, amplia a capacidade de entrega pelo poder público ao cidadão e promove um ambiente de negócios mais transparente, justo e equilibrado para as empresas”, afirmou.
Ele lembrou que o governo estadual lançou, em setembro do ano passado, com apoio da CGU, o Programa Bahia de Integridade Pública, que tem entre os seus pilares o comprometimento da alta administração, essencial para a integridade institucional. “Já contamos atualmente com a participação de órgãos que, juntos, representam mais de 50% do orçamento estadual”, informou o auditor Geral do Estado.
Rede de Integridade
O ministro Vinícius Marques de Carvalho, da CGU, falou sobre a importância de garantir a agenda de integridade por meio de métodos de trabalho e ferramentas de gestão, destacando que uma política íntegra não é só uma política não corrupta. Segundo ele, o Pacto Brasil pela Integridade Empresarial pretende construir uma rede de integridade que se desenvolva dentro do ambiente de melhoria de negócios.
“Estamos, em parceria com os órgãos e instituições governamentais, desenvolvendo e implementando ainda mais essa cultura da integridade empresarial para que possamos enfrentar juntos os desafios da transição ecológica, digital e de enfrentamento das desigualdades”, ressaltou.
Adesão
Na Bahia, seis organizações privadas já aderiram ao Pacto Brasil: Petrorecôncavo S/A, Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), B.F. Serviços Ambientais LTDA, Liga Álvaro Bahia contra a Mortalidade Infantil, Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas da Bahia e BATTRE – Bahia Transferência e Tratamento de Resíduos. As empresas que aderem à iniciativa têm benefícios que incluem o acesso a uma ferramenta de autoavaliação de seus programas de integridade, passo importante para o aprimoramento e o alinhamento às melhores práticas de governança.
Além da Sefaz-Ba, na Bahia o Pacto Brasil já contava com outras três instituições como apoiadoras institucionais: Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM/BA), Tribunal de Contas do Estado (TCE/BA) e Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba).